Momento com Deus

Oração para antes e depois do trabalho

Inspira nossas ações, Senhor e acompanha-as com teu auxilio, para que qualquer das nossas atividades tenha sempre em ti o seu inicio e o seu cumprimento.

Senhor quero que o meu trabalho de hoje seja um ato de amor a ti, a minha família e ao mundo. ajuda-me a vive-lo com alegria, como uma colaboração a tua obra de criadora, a minha própria realização e ao caminho de libertação da humanidade. Aceito o sofrimento que isso comporta, como participação na cruz de Jesus. E recomendo aos teus olhos de Pai os desempregados, os pobres e os desafortunados. Amem

IN:http://blog.cancaonova.com/zezinho/?cat=851


MY E-MAIL

terça-feira, 13 de julho de 2010

BULLYING

O QUE SE ENTENDE POR BULLYING?

O termo inglês “bullying” pode ser traduzido, em
português, por intimidação. É uma forma de
violência entre pares, geralmente crianças ou jovens,
com a intenção de magoar a outra pessoa.
A maioria das situações de intimidação ocorre em
contexto escolar (recreios, casas de banho,
refeitórios e salas de aula) ou no percurso entre a
casa e a escola. Habitualmente acontece quando não
existem adultos por perto. Assim, é fundamental que
os pais, familiares e a escola estejam sensibilizados e
aprofundem o seu conhecimento acerca deste tema.

QUAIS OS TIPOS DE BULLYING?
• Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar
calúnias ou gozar com alguma característica
particular do outro (“gordo”; “caixa de óculos”;
“trinca-espinhas”)
• Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro
tipo de violência física
• Emocional: excluir, atormentar, ameaçar,
manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar,
ignorar
• Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele,
de diferenças culturais, étnicas ou religiosas
• Cyberbullying: utilizar tecnologias de
informação e comunicação (Internet ou
telemóvel) para hostilizar, deliberada e
repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a
magoar

ALGUNS SINAIS DE BULLYING:
A criança que está a ser vítima de bullying pode:
• Estar assustada ou não ter vontade de ir para a
escola
• Apresentar fracos resultados escolares
• Isolar-se
• Começar a gaguejar
• Mostrar angústia
• Deixar de comer
• Tornar-se agressiva
• Deixar de ter as suas economias (ou estas irem
desaparecendo)
• “Perder”, constantemente, o almoço ou outros
bens
• Começar a roubar dinheiro
• Ter medo de falar sobre o que se está a passar
• Ter pesadelos
• Tentar fugir
• Tentar o suicídio
Estes sinais podem indicar outro tipo de violência,
contudo, o bullying deve ser tido em consideração.
As manifestações são diferentes de criança para
criança, podendo, nalguns casos, ser pouco visíveis
ou mesmo passarem despercebidas, sem que isso
signifique menor gravidade.

MITOS E REALIDADES:
Mito: O Bullying é uma fase que faz parte da vida.
Todas as crianças conseguem ultrapassar essa fase.
Realidade: O bullying não é “normal” ou um
comportamento socialmente aceitável. Aceitar
tal comportamento é conferir mais poder aos/às
intimidadores/as.
Mito: Se a criança ou jovem contar a alguém, será
pior, uma vez que a intimidação aumentará.
Realidade: Estudos demonstram que o bullying
só pára quando os adultos e pares são
envolvidos.
Mito: O bullying é um problema da escola e só os/as
professores/as é que se devem preocupar.
Realidade: O bullying é um problema social que,
por vezes, pode ocorrer, também, fora da escola,
nomeadamente na rua, centros comerciais,
campos de férias e, mesmo, com adultos, nos
locais de trabalho.
Mito: As pessoas que intimidam nascem assim.
Realidade: O bullying é um comportamento
aprendido e os comportamentos podem ser
mudados.
O QUE É QUE A ESCOLA PODE FAZER?
A escola tem um papel fundamental, tanto ao nível
da prevenção como da intervenção.
É importante ter presente que:
• Todos somos responsáveis por promover um
ambiente seguro para todas a crianças, para que
estas possam desenvolver-se numa atmosfera
descontraída e segura.
• O bullying e outros tipos de comportamentos
violentos são inaceitáveis.
• Todos os profissionais, governantes, crianças e
pais devem ter uma compreensão do bullying.
• Devem ser postos em prática e disseminados
procedimentos para relatar acontecimentos
intimidatórios.
• Todas as crianças devem ser informadas acerca
da importância de contar a um adulto que estão a
ser intimidadas e saber que se deve lidar com
estes incidentes de uma forma imediata e eficaz.
Se uma criança lhe quiser contar uma situação
de bullying deverá:
• Procurar um espaço tranquilo e pedir-lhe que ela
lhe conte exactamente o que aconteceu.
• Acreditar em tudo o que a criança lhe contar e
valorizar o facto dele o ter conseguido fazer.
• Dizer à criança intimidada que a culpa da
intimidação não é dela e garantir que irá apoiá-la
na resolução do problema.

PROCEDIMENTOS DE INTERVENÇÃO:
Numa situação de bullying deverá:
• Falar com as crianças envolvidas num espaço
tranquilo e seguro.
• Relatar os incidentes à equipa.
• Nos casos de abusos mais sérios, os incidentes
devem ser registados pela equipa.
• Os pais das crianças envolvidas devem ser
informados e deve ser pedido para comparecerem
numa reunião para discutir o problema.
• Se for necessário e apropriado, a polícia deve ser
consultada.
• O comportamento intimidador e os traços
ameaçadores devem parar imediatamente.
• Deve ser feita uma tentativa para apoiar o/a
intimidador/a na alteração o seu comportamento.
• O/a intimidador/a deve pedir desculpa e ser
responsabilizado/a pelo seu comportamento.
• Em situações mais graves deve ser considerada a
suspensão ou mesmo a expulsão.
• Se possível, as crianças ou jovens devem reconciliarse.
É fundamental ter em conta que o Bullying é um
problema público, de forma a retirar do isolamento
as crianças e jovens sujeitos a este tipo de violência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário